Quando um ministro do Supremo Tribunal Federal impacta diretamente as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, é hora de prestar atenção. Foi exatamente isso que disse o vice-secretário de Estado dos EUA, Christopher Landau — sem citar nomes, mas com alvo claro: Alexandre de Moraes.
O que ele falou?
Christopher Landau afirmou que um ministro do STF teria “destruído o relacionamento historicamente próximo do Brasil com os EUA” ao tentar aplicar a lei brasileira fora do país, como forma de “silenciar indivíduos e empresas em solo americano” — o que, na sua visão, ultrapassa os limites do Estado de Direito.
Ele ainda descreveu a situação como um “beco sem saída”, pois, segundo ele, os Estados Unidos conseguem negociar com os Poderes Executivo e Legislativo, mas não com um ministro do Judiciário.
Contexto diplomático
A declaração reforça o clima de tensão já elevado entre os dois países, que inclui:
- Revogação de visto e sanções contra Alexandre de Moraes sob a Lei Magnitsky.
- Tarifa de até 50% sobre produtos brasileiros, aprovada por Trump como retaliação a ações judiciais contra Bolsonaro.
Conclusão
A visão externada por Landau destaca o potencial impacto da atuação de um magistrado na diplomacia — especialmente quando essa atuação é interpretada como política e extraterritorial. O chamado é claro: os EUA querem retomar o canal de “amizade histórica”, mas sentem-se bloqueados por essa situação singular.
PERGUNTAS FREQUENTES:
Quem fez a declaração sobre a relação Brasil–EUA?
O vice-secretário de Estado dos EUA, Christopher Landau, número dois do Departamento de Estado.
A quem ele se referia ao dizer que “destruiu a relação”?
Ele não citou nominalmente, mas a referência é clara ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Por que a relação foi afetada?
Landau criticou o que entende como uso extraterritorial da lei brasileira para atacar adversários políticos, o que, segundo ele, inviabiliza a negociação com o Judiciário.
Quais são os fatores que agravam a crise diplomática?
Revogação de visto e sanções aplicadas contra Moraes, além de tarifas comerciais de até 50% sobre produtos brasileiros.
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