O deputado Alfredo Gaspar (União-AL), relator da CPMI do INSS, deixou claro que adotará o princípio da igualdade ao definir quem será ouvido: se incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro, também chamará os ex-presidentes Lula, Dilma e Temer. A estratégia busca garantir equilíbrio e foco técnico nos trabalhos da comissão.
Por que a defesa da igualdade é tão enfatizada?
Gaspar delimita os últimos 10 anos como o período investigado pela CPMI, o que abrange os mandatos dos quatro presidentes. Desse modo, convocar Bolsonaro sem ouvir os demais geraria desequilíbrio e enviesamento nos depoimentos.
Quem mais será chamado para depor?
Além dos ex-presidentes, Gaspar defendeu convites (a nível de convite, não convocação) para todos os ex-ministros da Previdência desde 2015 — contemplando também o atual — e convocação dos ex-presidentes do INSS nesse período.
Entre os nomes listados estão também os dirigentes da Dataprev, líderes de associações com acordos de descontos em benefícios, membros da CGU e PF, além de figuras como o “Careca do INSS” e Maurício Camisotti.
O que motivou esse recorte temporal?
Segundo o relator, escolher os últimos 10 anos tem base técnica: os delitos investigados são prescricionáveis dentro desse período, o que confere celeridade e segurança jurídica às apurações.
Conclusão
A postura de Alfredo Gaspar reforça que a CPMI não será espaço para retaliações políticas, mas sim um fórum técnico e parcial. O principio da igualdade — se chamar um, chama todos — é o fio condutor dessa investigação que pretende “seguir o dinheiro” e entregar um relatório robusto e imparcial.
Na sua visão, essa postura será suficiente para garantir legitimidade às investigações? Compartilhe seu ponto de vista!
Perguntas Frequentes
Por que o relator só ouvirá Bolsonaro se convocar Lula, Dilma e Temer?
Ele pretende manter equilíbrio e legitimar a investigação ao não tratar apenas um ex-presidente de forma destacada.
Quem mais será ouvido além dos ex-presidentes?
Ex-ministros da Previdência, ex-presidentes do INSS, dirigentes da Dataprev, representantes de associações envolvidas, órgãos como CGU e PF, e investigados nomeados no esquema.
Qual o recorte temporal da investigação?
Os últimos 10 anos, abrangendo governos desde o segundo mandato de Dilma — critério definido para evitar prescrição e garantir foco.
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