Em julho de 2025, aproximadamente 958 mil famílias deixaram de receber o Bolsa Família após registrarem aumento na renda, segundo o Ministério da Cidadania e o MDS.
Principais motivos da saída
- 536 mil famílias atingiram os 24 meses na Regra de Proteção, recebendo 50% do benefício, conforme o limite de renda.
- 385 mil famílias superaram o teto de R$ 759 de renda per capita, sendo desligadas imediatamente.
Evolução positiva e incentivo ao emprego formal
O ministro Wellington Dias ressaltou que o desligamento reflete conquistas: emprego formal e melhor renda. E explicou que essas famílias permanecem no CadÚnico e podem retornar se a situação se inverter.
Regra de Retorno Garantido
Famílias que saíram por ultrapassar os limites mantêm prioridade de volta se voltarem à condição de pobreza, preservando o acesso ao programa de forma segura.
Novas regras do programa
- Redução da Regra de Proteção: passa de 24 para 12 meses, aplicável em jul/2025.
- Renda per capta agora tem teto de R$ 706 (anteriormente R$ 759) para permanecer com benefício parcial.
Dados do mercado formal
Em 2024, 98,8% das vagas formais foram ocupadas por pessoas cadastradas no CadÚnico; 75,5% dessas por beneficiários do Bolsa. Isso reforça o impacto do programa no acesso ao trabalho formal.
Perguntas Frequentes:
1) Por que as famílias saíram do Bolsa Família?
Principalmente por aumento de renda: 536 mil em regra de proteção (24 meses) e 385 mil por exceder R$ 759 per capita.
2) O que é Regra de Proteção?
Permite que quem ultrapassa a linha de pobreza continue recebendo 50% do auxílio por até 24 meses (agora 12).
3) Posso voltar ao programa se perder renda?
Sim—o “Retorno Garantido” garante prioridade à família que retornar à vulnerabilidade após sair do programa.
4) Como o Bolsa ajuda no emprego formal?
O Cadastro Único facilitou o acesso ao mercado: quase 99% das vagas formais recentes foram preenchidas por beneficiários ou cadastrados.
5) O que mudou em julho de 2025?
Regra de Proteção foi reduzida para 12 meses; o teto de renda para permanência parcial caiu para R$ 706.
Conclusão
A saída de quase 1 milhão de famílias do Bolsa Família em julho não é sinal de retrocesso, mas de avanço social. Com renda melhor e acesso ao mercado formal, elas conquistam independência. As novas regras aprimoram o programa, mantendo proteção com mais foco e menos tempo indevidamente.
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