De acordo com pesquisa do Datafolha realizada em 10 e 11 de junho de 2025, a preferência dos brasileiros por emprego formal (CLT), mesmo com salário menor, caiu de 77% em 2022 para 67% hoje.
Já aquele que preferem trabalho informal com remuneração maior passaram de 21% para 31%, enquanto 2% não opinaram.
O que mudou desde 2022?
- Em 2022, 77% favoreciam emprego com carteira assinada; em 2025, essa taxa caiu para 67%.
- A preferência pela informalidade com maior renda aumentou de 21% para 31%.
Quem ainda valoriza mais o formato CLT?
A valorização do vínculo formal permanece maior entre:
- Mulheres: 71% contra 62% dos homens
- Pessoas com mais de 60 anos e com renda mais baixa
- Regiões Nordeste (69%), Sudeste (67%) e Sul (66%)
Qual tipo de trabalho agrada mais aos brasileiros?
Ao invés de serem CLT, 59% preferem trabalhar por conta própria (autônomo ou empreendedor) e apenas 39% preferem emprego formal.
Essa é a primeira vez que o Datafolha investigou essa distinção diretamente.
Onde a preferência pela informalidade é mais forte?
- Entre os jovens de 16 a 24 anos: 68% preferem ser autônomos
- Mesmo entre os maiores de 60 anos, 50% preferem a autonomia
- Aqueles que optam pela informalidade por mais ganhos: 85% preferem trabalhar por conta própria
Conclusão
Embora a maioria ainda valorize o trabalho com carteira assinada, há uma transição clara: a preferência pela CLT encolheu cinco pontos percentuais desde 2022. Ao mesmo tempo, cresceu significativamente a parcela que prefere trabalhar por conta própria em troca de maior renda e flexibilidade.
Essa mudança é especialmente perceptível entre os jovens e os profissionais com melhor formação ou renda.
PERGUNTAS FREQUENTES:
1) Qual é a porcentagem atual de brasileiros que preferem CLT?
Cerca de 67% preferem emprego com carteira assinada, mesmo ganhando menos. Em 2022, esse número era de 77%.
2) Quantos preferem informalidade por salário maior?
A proporção subiu para 31% em 2025, ante 21% em 2022.
3) Qual a proporção que prefere ser autônomo?
59% dos brasileiros preferem trabalhar por conta própria, enquanto 39% preferem ter vínculo formal.
4) Quais grupos ainda valorizam mais a CLT?
Mulheres (71%), pessoas com mais de 60 anos, renda mais baixa e moradores das regiões Nordeste, Sudeste e Sul.
5) O que indica a queda na preferência pela CLT?
Reflete maior valorização da autonomia, especialmente entre jovens e profissionais qualificados, e percepção de que os encargos trabalhistas limitam ganhos.
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