Nesta quinta-feira, 7 de agosto de 2025, a oposição anunciou ter atingido as 41 assinaturas necessárias no Senado para dar início a um pedido de impeachment contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O apoio extra veio do senador Laércio Oliveira (PP‑SE), consolidando a maioria simples necessária.
O que acontece agora?
- Com 41 senadores favoráveis, o próximo passo depende de Davi Alcolumbre (União‑AP), presidente do Senado, que decidirá se coloca o processo em pauta.
- Se admitido, será instalada uma comissão especial para emissão de parecer.
- A análise segue com votação de maioria simples (41 votos) nessa fase, seguida por julgamento pleno, que exige 2/3 dos senadores (54 votos) para destituir o ministro.
O que motivou a ofensiva?
A mobilização ganhou força após Moro decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decisão que motivou reações intensas da base bolsonarista. A coleta de assinaturas vem sendo usada como estratégia política para pressionar o Senado a agir.
Conclusão
A oposição alcançou a maioria simples exigida para abrir formalmente o pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes. No entanto, o futuro do processo depende agora da disposição do presidente do Senado em pautá-lo. A sequência envolve comissão especial, votações internas e, por fim, a decisão final do plenário com a exigência de 54 votos favoráveis.
PERGUNTAS FREQUENTES:
1) Quantas assinaturas foram reunidas para o impeachment?
A oposição conseguiu 41 assinaturas de senadores, atingindo a maioria simples — requisito mínimo exigido para protocolar o pedido.
2) Quem ainda precisa dar aval?
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é quem decide se pauta ou não o processo, podendo paralisá-lo mesmo com as assinaturas reunidas.
3) Quantos votos são necessários para afastar o ministro?
Após a comissão especial e parecer aprovado por maioria simples, é necessário 2/3 dos votos no plenário (54 senadores) para confirmar o impeachment.
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