Durante a abertura do segundo semestre do Judiciário, em 1º de agosto de 2025, o ministro Alexandre de Moraes disse que ignora as sanções impostas pelos EUA via Lei Magnitsky, destacou pressões contra Congresso e STF e afirmou que continuará agindo com independência e colegialidade.
O que Moraes disse sobre ignorar as sanções?
“O rito processual não será adiantado nem atrasado. Este relator vai ignorar as sanções que lhe foram aplicadas e continuará trabalhando como sempre fez, no Plenário e na 1ª Turma, sempre de forma colegiada.”
Ele reafirmou que segue suas funções sem interrupção, apesar dos bloqueios de bens e visto.
Quem são os “pseudopatriotas” que ele criticou?
Moraes classificou como “criminosos covardes e traidores da pátria” os brasileiros suspeitos de articular sanções externas contra o Brasil. Segundo ele, esse grupo age em conluio com o governo americano para desestabilizar o país e o STF.
O que ele disse sobre a pressão por anistia?
O ministro acusou aliados bolsonaristas de pressionar o Congresso com ameaças: “ou votam anistia, ou as tarifas vão continuar”, e chegou a relacionar isso ao risco de impeachment de membros do STF, incluindo o presidente do Senado.
Qual a relação entre as sanções e as tarifas dos EUA?
Moraes afirmou que as tarifas de 50% impostas por Trump sobre produtos brasileiros são parte de uma estratégia externa articulada por brasileiros investigados, com objetivo de pressionar o Judiciário e o Legislativo.
Como ele defendeu a transparência dos processos?
O ministro destacou que o julgamento do 8 de janeiro de 2023 foi o mais público e transparente da história do Brasil, com centenas de testemunhas ouvidas, interrogatórios ao vivo e gravações audiovisuais.
Onde Moraes colocou o STF nesse cenário?
Moraes reafirmou que o STF mantém firme a defesa da soberania nacional e da independência judicial, resistindo a pressões por intimidação. Chamou a tentativa de limitar o tribunal como uma intimidação “patética”.
O que se sabe sobre o racha interno no STF?
Moraes tentou liderar uma mobilização institucional em defesa própria, mas mais da metade dos ministros não assinou uma carta em apoio, e cinco não compareceram a um jantar no Palácio da Alvorada — demonstrando fissuras internas no tribunal.
Conclusão
Moraes reagiu com firmeza às sanções da Lei Magnitsky, garantindo que continuará seu trabalho normalmente e defendendo a institucionalidade do STF. Em discurso duro, ele repudiou ações orquestradas por forças externas e reafirmou o caráter público das ações judiciais conduzidas até aqui.
PERGUNTAS FREQUENTES:
1) O que Moraes disse sobre as sanções da Lei Magnitsky?
Ele afirmou que vai ignorar as sanções impostas pelos EUA e manter sua atuação no Judiciário sem interrupções.
2) Quem são os “pseudopatriotas” citados por Moraes?
Brasileiros foragidos que, segundo ele, articulam ataques externos ao STF e ao Congresso para enfraquecer o Brasil.
3) Moraes falou sobre pressão por anistia?
Sim. Ele denunciou ameaças ao Congresso exigindo anistia aos condenados do 8 de janeiro, vinculando essas ações às tarifas e sanções.
4) Como ele justificou a transparência dos julgamentos de bolsonaristas?
Moraes afirmou que o processo foi extraordinariamente público, com todos os interrogatórios transmitidos e centenas de testemunhas ouvidas ao vivo.
5) Qual posição destacou sobre o STF e soberania?
Defendeu que o STF não aceitará pressão externa e seguirá rigorosamente o cumprimento da Constituição.
6) O que revelou sobre clima interno no STF?
Moraes tentou firmar apoio institucional, mas muitos ministros recusaram participar de atos públicos em sua defesa, sinalizando divisões internas.
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