O ministro da Previdência, Wolney Queiroz (PDT), reconheceu que, apesar das medidas em curso, não é possível assegurá-lo de que novas fraudes não ocorrerão no INSS. Ele assumiu o desafio após o escândalo de descontos indevidos e ressarcimentos em massa.
Medidas de combate já em ação
- Reforço na Governança do INSS: novas estratégias estão sendo implementadas com foco em tecnologia e controles internos mais eficazes.
- Alarme de alerta: Queiroz admitiu que os sistemas antifraude foram desligados no governo anterior, o que favoreceu os esquemas ilícitos.
- Integração com CGU e PF: operação conjunta que já resultou em bloqueio de R$ 1 bilhão em bens e solicitação judicial de mais R$ 2,6 bilhões para ressarcimento.
Limites reais do controle
- Ambiente sofisticado dos golpistas: fraudes evoluíram tecnicamente e envolvem até corrupção interna e entidades de fachada.
- Cultura vigilante necessária: o ministro reforça que apenas sistemas robustos não são suficientes — transparência e fiscalização externa constante são fundamentais.
Contexto relevante
- Esse reconhecimento vem após a explosão das fraudes descobertas pela Operação Sem Desconto (2025), que vitimou milhões de aposentados.
- Também explica a pressão para a criação de uma CPMI do INSS, instaurada em 17 de junho de 2025, para aprofundar investigações.
Perguntas Frequentes:
1) O INSS está aprendendo com os erros?
Sim. Há aprimoramento de governança, reativação de sistemas antifraude e cooperação com CGU e Polícia Federal. Mas novas falhas ainda são possíveis.
2) Como surgiram as fraudes recentes?
Entidades de fachada e servidores corrompidos criavam descontos sem autorização, explorando falhas nos controles do INSS.
3) O governo conseguiu bloquear recursos?
Sim — R$ 1 bilhão já foi bloqueado e há pedido de mais R$ 2,6 bilhões em ações judiciais.
4) O que é a CPMI do INSS?
Criada em 17 de junho de 2025, a CPMI investigará possíveis fraudes e descontos indevidos por entidades sobre benefícios previdenciários.
5) Como posso colaborar para evitar novas fraudes?
Fique sempre atento ao extrato no Meu INSS, atualize dados, e denuncie descontos não reconhecidos pelos canais oficiais: Meu INSS e telefone 135.
Conclusão
O ministro Wolney Queiroz admite com franqueza: apesar das ações em andamento — fortalecimento de governança, reativação de controles e cooperação interinstitucional — não há garantias absolutas contra fraudes futuras no INSS. O caminho depende de vigilância contínua, ajustes legais e empenho coletivo. A CPMI e as operações policiais são passos decisivos, mas a prevenção permanente exigirá cultura de transparência e participação social ativa.
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