Nesta quarta-feira, 20 de agosto de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por cerca de uma hora com o presidente francês Emmanuel Macron.
No centro da conversa, Lula rejeitou veementemente as tarifas elevadas impostas pelos EUA, classificando-as como medidas políticas injustificadas — e mostrou as ações brasileiras, inclusive um recurso formal à OMC para combatê-las.
Como ficou a posição sobre o acordo Mercosul-União Europeia?
Lula e Macron reafirmaram o compromisso de concluir o polêmico acordo nas próximas semanas — especialmente durante o semestre de presidência brasileira do Mercosul.
O presidente francês, inicialmente resistente, agora demonstra disposição para um acordo “ambicioso” que proteja também os interesses agrícolas da França e da União Europeia.
De que outros temas Lula falou com Macron?
Além do comércio, os dois líderes conversaram sobre defesa do multilateralismo — que será tema na próxima Cúpula virtual dos Brics —, a realização da COP-30 em Belém (PA), com o apoio confirmado de Macron, e as negociações de paz na Ucrânia, que contaram com elogios ao Grupo de Amigos da Paz liderado por Brasil e China.
Conclusão: uma ligação que une estratégia e diplomacia
O telefonema mostra a consciência do governo Lula sobre desafios globais — usando o diálogo frente a pressões externas como estratégia diplomática. Além disso, reafirma o foco em consolidar o Mercosul como ator relevante no comércio internacional.
E você, acredita que esse tipo de iniciativa política traz resultados concretos na luta comercial internacional?
Perguntas Frequentes
Por que Lula criticou as tarifas dos EUA?
Ele classificou o “tarifaço” como ação política unilateral e apresentou medidas — incluindo recurso à OMC — para proteger exportadores brasileiros.
Macron mudou de posição sobre o acordo Mercosul-UE?
Sim. Embora inicialmente cético, Macron agora sinaliza apoio ao fechamento do acordo, desde que haja salvaguardas para a agricultura europeia.
Quais outros temas foram abordados no telefonema?
O diálogo também tratou de multilateralismo, da COP-30 que ocorrerá em Belém, e das negociações de paz na Ucrânia.
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