Na terça-feira, 5 de agosto de 2025, durante encontro no Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) no Palácio do Planalto, o presidente Lula (PT) afirmou que seu governo seguirá com uma postura cada vez mais alinhada à esquerda e ao socialismo.
O anúncio da saída do Brasil do Mapa da Fome, pela ONU, serviu como pano de fundo para o discurso emotivo.
O que motivou a declaração de Lula?
Ao comemorar a redução da fome no país, Lula se emocionou e criticou a pressão por cortes no orçamento. Declarou que a fome “corrói por dentro” e que, por isso, pretende intensificar sua atuação política com mais entrega social:
“Cada vez vou ficar mais esquerdista, mais socialista, e vou ficar achando que a gente pode mais.”
Qual mensagem ele quis transmitir?
Lula buscou destacar que governar com compromisso social exige convicção e empatia:
- Ele frisou que combater a fome demanda sensibilidade e prioridade de governo.
- Criticou a política orçamentária que insiste em cortes sobre áreas essenciais à segurança alimentar.
- Definiu que, mesmo que perca a eleição, acredita que o Brasil voltará ao Mapa da Fome sem continuidade dessas políticas.
Como essa fala se encaixa no contexto político atual?
- O Brasil acaba de sair de um evento da ONU que sinalizou baixa taxa de desnutrição (abaixo de 2,5%), considerado positivo para a América Latina.
- Na mesma ocasião, Lula comparou esse desafio com o recente “tarifaço” dos EUA às exportações brasileiras, afirmando que enfrentar inflação e fome seria mais difícil do que negociar tarifas externas.
Quais podem ser os impactos dessa declaração?
- Reforça o perfil político ideológico de Lula, o que pode mobilizar sua base histórica, mas também acirrar debates com o Congresso e setores econômicos.
- Pode aproximar o país da “nova guinada à esquerda” na América Latina, ainda que com nuances de pragmatismo e heterogeneidade.
- Direciona agenda política para pautas sociais, com foco maior em programas de segurança alimentar, redução desigualdades e orçamento orientado ao combate à fome.
Conclusão
A declaração de Lula reafirma seu compromisso com políticas sociais mais intensas, num momento em que o Brasil comemora saída do Mapa da Fome. Ao afirmar que ficará cada vez mais “esquerdista e socialista”, ele sinaliza que os valores da esquerda continuarão firmes em sua gestão, especialmente na defesa dos direitos básicos e urgência social.
PERGUNTAS FREQUENTES:
1) O que Lula quis dizer com ser mais “esquerdista e socialista”?
Ele expressou a convicção de aprofundar políticas sociais e priorizar ações contra a fome, reforçando a atuação ideológica de seu governo.
2) Por que esse discurso foi emotivo?
Porque Lula celebrou a saída do Brasil do Mapa da Fome, se emocionou ao relatar sua própria trajetória e criticou a falta de sensibilidade de governos que negam recursos à alimentação.
3) Qual o contexto da declaração?
O discurso ocorreu em evento do Consea, logo após anúncio da ONU sobre queda na subalimentação no Brasil e diante do aumento de tarifas norte-americanas sobre produtos brasileiros.
4) Como a sociedade pode interpretar essa mensagem?
Como reafirmação de compromisso social e posicionamento político claro — valorizando os setores vulneráveis, mas ao mesmo tempo atrai críticas de opositores que enxergam risco à estabilidade fiscal.
5) Essa declaração tem relação com políticas futuras?
Sim. Pode sinalizar novas medidas de impacto social, maior presença do Estado em programas de redistribuição e combate à pobreza, especialmente no orçamento público.
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