O presidente Lula declarou em 17 de julho de 2025, no Congresso da União Nacional dos Estudantes, que o Brasil cobrará impostos das grandes empresas de tecnologia dos EUA, como Google, Meta, Amazon e outras, apesar das críticas de Donald Trump sobre o assunto.
Motivo da Declaração
- A fala ocorreu após o governo Trump abrir uma investigação contra o Brasil por possíveis medidas que prejudiquem big techs — inclusive sugeriu tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.
- Lula afirmou que, mesmo diante da pressão externa, o Brasil seguirá soberano e cobrará os impostos dessas empresas digitais que atuam no país .
Contraponto: Haddad Desmente Retaliação Automática
- O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o governo vá taxar essas empresas como forma de retaliação automática às tarifas dos EUA. Ele ressaltou que qualquer decisão será tomada com base em “decisões concretas” e orientação do presidente, não em especulações.
Cenário Atual no Governo
- O tema da taxação sobre faturamento digital já estava na pauta antes da polêmica com Trump e vem sendo articulado internamente ·
- No entanto, o governo optou por adiar indefinidamente a proposta, priorizando uma regulação de concorrência no setor digital, considerada menos impactante e mais viável politicamente ─ sem anunciar tributação por enquanto.
Impacto Esperado
- Essa “digital tax” incidiria sobre o faturamento local das plataformas, não diretamente sobre o consumidor, e seria compatível com debates na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre tributação global das grandes empresas digitais.
- Mudança poderia alinhar o Brasil a iniciativas já adotadas por países como Canadá e membros da UE, sem prejudicar setores industriais nacionais.
Conclusão
Lula sinalizou que o Brasil poderá cobrar imposto das big techs norte-americanas como forma de garantir soberania e reciprocidade comercial. Porém, o governo econômico mantém uma postura cautelosa: não vai adotar a medida como retaliação automática, aguarda desdobramentos concretos dos EUA. Por ora, a proposta de taxação está suspensa, com foco maior em regulamentar o mercado digital internamente.
Perguntas Frequentes:
1) O Brasil já vai cobrar imposto das big techs?
Não ainda. Lula afirmou que poderá cobrar, mas Haddad esclareceu que só disporá a taxação com base em decisões concretas e autorização presidencial.
2) A taxação seria uma retaliação às tarifas de Trump?
Apesar da fala de Lula, o ministro Haddad deixou claro que a medida não será automática nem em retaliação; qualquer ação será avaliada criteriosamente .
3) Esse imposto já estava em discussão no Brasil?
Sim. A ideia já era debatida no Ministério da Fazenda antes da polêmica com os EUA, mas foi temporariamente adiada por motivos políticos e diplomáticos .
4) Como funcionaria essa taxação?
Seria uma tributação sobre o faturamento gerado no Brasil pelas plataformas, não incidiria diretamente sobre os usuários, seguindo modelo semelhante ao adotado por Canadá e União Europeia.
5) Há risco de conflito com os EUA?
Sim. É um tema delicado. A proposta pode intensificar tensões comerciais, por isso o governo mantém cautela e busca evitar atritos desnecessários com os EUA. A decisão dependerá de passos concretos por parte de Washington.
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