O Poder Executivo encaminhou ao Congresso em abril o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026, que prevê um salário mínimo de R$ 1.630, representando um aumento de 7,37% sobre o valor atual de R$ 1.518.
Esse reajuste considera a correção pela inflação (INPC) mais um ganho real de 2,5%.
E como isso se encaixa nas metas de orçamento e superávit?
A proposta não para por aí. A LDO também apresenta metas fiscais ambiciosas:
- Superávit primário de 0,25% do PIB para 2026, o equivalente a cerca de R$ 34,2 ou 34,3 bilhões.
- Projeções futuras de superávit de 0,5% em 2027, 1,0% em 2028 e 1,25% em 2029.
Ou seja, o governo busca equilibrar a valorização do salário com a consolidação das contas públicas nos próximos anos.
Quando essa proposta se tornará realidade?
A LDO ainda está em tramitação no Congresso — o texto será analisado pela Comissão Mista de Orçamento e pelo Plenário, com prazo até 17 de julho para aprovação, antes da elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026.
Conclusão — O que isso significa na sua carteira?
Se aprovada, a proposta representa um reajuste real para milhões de trabalhadores, mas também demanda responsabilidade fiscal para garantir que o cálculo não saia do balanço das contas públicas.
E você, acha que esse aumento é suficiente para compensar a inflação ou ainda está longe do ideal? Quero saber sua opinião!
Perguntas Frequentes
Qual será o percentual de aumento real no salário mínimo?
A proposta prevê um ganho real de 2,5%, além da correção pela inflação.
Como o valor final será confirmado?
O valor final será definido após a divulgação do INPC de novembro, conforme a metodologia legal que também considera o PIB de dois anos antes.
O que garante o superávit fiscal em 2026?
A meta fiscal é de 0,25% do PIB (cerca de R$ 34,2–34,3 bilhões), com tolerância de 0,25 ponto porcentual para cima ou para baixo.
Quando a proposta precisa ser aprovada?
A LDO deve ser votada até 17 de julho, para permitir que o Orçamento de 2026 (LOA) seja elaborado dentro dos prazos legais.
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