O tão aguardado Mundial de Clubes da FIFA, que estreou nos Estados Unidos em junho, está enfrentando um grande problema: baixa procura por ingressos e estádios vazios, causando constrangimento à entidade e preocupação com o modelo comercial da competição. Vamos entender porque isso está acontecendo e o que isso significa para o futuro do torneio
Por que os ingressos não estão esgotando?
- A FIFA aplicou um modelo de preços dinâmicos, que reajustou tarifas conforme a demanda — mas muitos acharam os preços iniciais altos demais, chegando a US$ 400+, o que afugentou o público .
- Em resposta, os valores foram drasticamente reduzidos – em algumas partidas, chegaram a US$ 11, perto do custo de um ingresso de futebol europeu básico.
- Mesmo com os descontos, vários jogos tiveram presença baixa, como apenas 3.412 torcedores em Orlando ou menos de 600 em outras partidas.
O que a FIFA e analistas dizem?
- A organização afirma que até agora foram vendidos cerca de 2 milhões de ingressos, com média de público em torno de 36–39 mil pessoas por jogo, comparável com ligas europeias de menor expressão.
- O torneio serviu como um “teste” para a Copa de 2026, usando estádios da NFL e novos modelos operacionais .
- No entanto, jogadores e entidades como FIFPRO e o PFA criticam o calendário superlotado, risco à saúde dos atletas e complexidade logística.
Quais são os riscos para a FIFA?
- Imagem manchada: estádios vazios trazem vergonha internacional.
- Perda de receita: descontos altos geram tensões financeiras.
- Atenção ao modelo de preços dinâmicos: o uso excessivo pode afastar torcedores fiéis.
- Necessidade de reformulação: ajustes em logística, marketing e estratégia serão vitais para manter a credibilidade.
Qual o futuro do Mundial de Clubes?
A edição trouxe momentos empolgantes, com equipe subestimadas surpreendendo e calor intenso impactando jogos — questões que antecipam o desafio da Copa de 2026 . A FIFA precisará aproveitar esses pontos fortes, mas também corrigir os erros estruturais e de preços para garantir sucesso na próxima edição.
Conclusão
A edição americana do Mundial de Clubes mostrou que ter estrelas e estádios gigantes não é garantia de venda. A FIFA enfrentou uma dura lição: o modelo precisa ser mais acessível, atraente e alinhado à realidade dos fãs. Se quiser garantir o sucesso em 2026, terá de ajustar o plano.
Para entender como essas mudanças podem impactar a cena do futebol global — e o calendário do seu time — continue acompanhando nosso blog!
Por que os estádios estão vazios se é um torneio global?
Devido aos altos preços dos ingressos iniciais, muitos torcedores preferiram não comparecer — principalmente nas fases iniciais do evento .
Os preços caíram muito depois?
Sim. Em jogos com menor adesão, ingressos chegaram a US$ 11, uma queda significativa frente aos valores iniciais .
A FIFA disse quantos ingressos foram vendidos?
Sim: quase 2 milhões vendidos, com média de 36–39 mil por partida — números parecidos com ligas europeias de médio porte .
E o que dizem as entidades de jogadores?
FIFPRO e o PFA alertam que o torneio virou um fardo físico para os atletas, além de prejudicar o calendário de descanso e pré-temporada.
O que significa preços dinâmicos?
É um sistema que ajusta os preços conforme a demanda: se pouca gente compra, os valores caem — e vice-versa. No entanto, isso gerou críticas por falta de estabilidade .
H3: Por que esse torneio acontece nos EUA?
Além do marketing e da visibilidade global, a competição foi usada como teste logístico para a Copa do Mundo de 2026 nos EUA, Canadá e México.