Você sabe por que cada pagamento do INSS exige um código específico? Esses números definem seu tipo de contribuição, o valor pago e até os futuros benefícios. Se você é autônomo, facultativo, rural ou doméstico, entender esses códigos é essencial para garantir sua aposentadoria.
O que são os códigos INSS e por que são importantes?
Os códigos INSS são sequências numéricas usadas na Guia da Previdência Social (GPS) para identificar o tipo de contribuinte (autônomo, doméstico, rural etc.) e a alíquota aplicada. Acertar o código é crucial para que suas contribuições sejam registradas corretamente e contadas para benefícios futuros.
Quais são os principais códigos de contribuição?
Veja os códigos mais usados conforme a categoria:
Contribuinte individual (autônomo)
- 1007 (plano normal, mensal, alíquota de 20%)
- 1104 (plano normal, trimestral)
- 1120 / 1147 (com dedução de 45%)
- 1163 / 1180 (plano simplificado, alíquota de 11%)
Segurado especial (rural, informal)
- 1503 (contribuição mensal)
- 1554 (trimestral)
Facultativo (sem renda fixa)
- 1406 / 1457 (plano normal)
- 1473 / 1490 (plano simplificado; aposentadoria por idade)
- 1929 / 1937 (baixa renda, alíquota de 5%)
Empregado doméstico
- 1600 / 1651 (mensal ou trimestral, conforme renda)
Os códigos influenciam nos benefícios?
Sim! Cada código reflete alíquotas e plano diferentes, afetando os benefícios que você pode solicitar:
- O plano simplificado (11%) garante aposentadoria por idade, mas com teto de salário mínimo.
- O plano normal (20%) permite aposentadoria por tempo de contribuição ou idade, com cálculo integral.
- O código errado pode invalidar o recolhimento e deixar seu período sem contar para aposentadoria ou auxílio.
Como escolher o código certo para GPS?
- Ao emitir a GPS pelo Meu INSS ou pelo site da Receita, selecione o código conforme sua categoria.
- Um autônomo pode optar pelo plano normal ou simplificado, conforme sua atividade.
- O facultativo de baixa renda deve usar os códigos especiais conforme atualização do CadÚnico.
Escolher o código errado pode gerar dificuldades para contar o tempo de contribuição e até comprometer o acesso aos benefícios.
Exemplos práticos de uso dos códigos
- Carlos é designer autônomo e escolhe o código 1007 para pagar 20% mensal e garantir contagem plena para aposentadoria.
- Mariana, dona de casa sem renda própria, usa o 1929 baixíssimo para participar do plano facultativo de baixa renda.
- João, agricultor familiar, opta pelo 1503 e paga mensalmente como segurado especial, mesmo sem recolher como autônomo.
Conclusão
Entender os códigos do INSS é essencial para que sua contribuição seja válida e compute para a aposentadoria ou outros benefícios. Use o código certo na GPS — conforme sua categoria — e evite atrasos ou pagamentos inválidos.
PERGUNTAS FREQUENTES:
O que representam os códigos INSS?
São números usados na guia GPS para identificar sua categoria de contribuinte e a alíquota correta de contribuição.
Tenho como autônomo escolher entre 20% ou 11%?
Sim. O código 1007 é para plano normal (20%), e o 1163 é para plano simplificado (11%), com benefícios diferentes.
Qual código uso como segurado especial (rural)?
Use os códigos 1503 (mensal) ou 1554 (trimestral), conforme sua opção de recolhimento.
O que acontece se eu usar o código errado?
A contribuição pode não ser reconhecida pelo INSS, perdendo validade para aposentadorias ou auxílios.
O código 1929 serve para quem tem baixa renda?
Sim, é para plano facultativo de baixa renda com alíquota de 5%, exigindo atualização cadastral no CadÚnico.
Como emitir a GPS corretamente?
Acesse o Meu INSS ou site da Receita Federal, informe sua categoria, selecione o código adequado e gere a guia até dia 15 do mês subsequente.
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