Em mensagens obtidas pela Polícia Federal, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) alerta o pai, ex-presidente Jair Bolsonaro, sobre o perigo da narrativa de que Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, seria seu sucessor natural na corrida presidencial de 2026.
“A narrativa de ‘Tarcísio te sucedendo’, com acordo pronto, está muito forte”, escreveu, acrescentando: “Precisamos segurar essa movimentação para nos mantermos vivos aqui”.
O que Eduardo diz sobre Tarcísio?
Eduardo afirma que, apesar de Tarcísio “levar adiante suas bandeiras” — como demissões de secretárias ligadas ao PSOL, diálogo eficaz e planos de anistia geral — o governador não teria acesso à Casa Branca, exceto por meio do jornalista Paulo Figueiredo, arregimentado por ele.
Qual o contexto político dessa conversa?
A troca de mensagens surge após reportagem que mostra Tarcísio com potencial para vencer Lula num segundo turno em 2026. Eduardo parece preocupado com o surgimento dessa liderança dentro do mesmo espectro político — especialmente enquanto seu pai ainda está indelegível até 2030, por decisão do TSE.
Conclusão — o que a disputa interna revela sobre o bolsonarismo?
Essa troca de mensagens deixa claro que a disputa pelo legado do bolsonarismo é tensa — mesmo no âmbito familiar. Eduardo busca conter qualquer narrativa que desvie potenciais apoios de seu pai, mesmo com a emergência de um nome novo e popular como Tarcísio.
E você? Acha que essa disputa por sucessão interna vai afetar a estratégia eleitoral do PL em 2026?
Perguntas Frequentes
1. O que exatamente Eduardo pede ao pai?
Ele pede para conter a narrativa de que Tarcísio será o sucessor de Jair Bolsonaro na eleição de 2026.
2. Por que essa preocupação?
Porque, se Tarcísio ganhar força agora, pode roubar o protagonismo dentro do mesmo campo político.
3. O que diz sobre o acesso ao governo americano?
Eduardo critica o suposto acesso de Tarcísio à Casa Branca, sugerindo que ele só tem esse canal por meio de Paulo Figueiredo.
4. Isso tem relação com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro?
Sim — o ex-presidente está inelegível até 2030, aumentando a importância de se manter a liderança intacta até poder concorrer novamente.
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