InícioINSS“Desvio bilionário no INSS?” — ex-dirigentes serão ouvidos na CPMI, e há...

“Desvio bilionário no INSS?” — ex-dirigentes serão ouvidos na CPMI, e há muito mais por trás do escândalo

Data:

Posts Relacionados

Você já viu “escândalo de bilhões” quase como manchete de filme — mas desta vez é real e com nomes fortes. A CPMI do INSS vai ouvir o ex-presidente Alessandro Stefanutto e o ex-diretor de Benefícios André Paulo Félix sobre suspeitas de desvios massivos de aposentadorias e pensões. O montante investigado ultrapassa R$ 5 bilhões, e os indícios apontam para associações usadas como fachada para operar descontos indevidos.

Mas qual foi o papel desses ex-dirigentes? Onde aconteceu o desvio? E por que o caso só veio à tona agora? Vamos destrinchar cada parte.

Quem serão ouvidos e qual a importância dessas testemunhas?

No dia 13 de outubro de 2025, às 16h, a CPMI vai interrogar:

  • Alessandro Stefanutto — ex-presidente do INSS, sob cuja gestão começaram as fraudes de descontos indevidos.
  • André Paulo Félix Fidelis — ex-diretor de Benefícios, figura central para operacionalização das cobranças suspeitas.

A presença dessas pessoas é crucial porque eles detinham o comando e a visão institucional do INSS durante o período em que o esquema ganhou força — comprovando omissões ou autorizações que permitiram o rombo.

Em que consistem as acusações contra eles?

O escândalo foi identificado por ação conjunta da CGU e da Polícia Federal, e as principais acusações envolvem:

  • Cobranças de mensalidades sem autorização em aposentadorias e pensões.
  • Desvio dos valores para associações, confederações e sindicatos de fachada, que nunca prestaram serviço compatível.
  • O esquema teria começado justamente durante a gestão de Stefanutto, com lacunas institucionais que permitiram as fraudes.
  • O rombo estimado entre 2019 e 2025 já ultrapassa R$ 5 bilhões.
VEJA  “Poderia ter feito na sua gestão”: chefe da CGU rebate Moro na CPMI do INSS

Esses indícios reforçam que o caso não é pontual, mas sistêmico — envolvendo vulnerabilidades institucionais e omissões graves.

Quais são os indícios de omissão grave da antiga gestão?

O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (MG), declarou que há fortes indícios de que a direção do INSS daquela época falhou em suas obrigações institucionais:

  • Permitindo falhas sistêmicas sem monitoramento adequado.
  • Deixando vulnerabilidades massivas para grupos criminosos explorarem.
  • Não agindo de modo a evitar operações suspeitas em sua esfera administrativa.

Se confirmadas essas omissões, os ex-gestores podem ser responsabilizados não apenas pelas operações ilegais, mas também pela negligência em prevenir o prejuízo ao erário e aos beneficiários.

Que consequências políticas e judiciais esse caso pode trazer?

Se as investigações confirmarem as suspeitas:

  • Os ex-dirigentes podem responder por crimes contra a administração pública, como apropriação indevida, corrupção ou improbidade administrativa.
  • Haverá pressão política forte sobre partidos, entidades sindicais e associações envolvidas como destinatárias dos valores desviados.
  • A CPMI pode propor medidas para recuperação de valores, responsabilização e reformas no INSS para prevenir repetição.
  • O caso poderá gerar um terremoto institucional, afetando confiança em entidades que cobram mensalidades ligadas ao sistema previdenciário.
VEJA  Lula é responsabilizado pelo tarifaço dos EUA por 35% dos brasileiros, aponta Datafolha

Conclusão

A CPI do INSS ao convocar Stefanutto e Félix está diante de um momento decisivo para trazer luz a um dos maiores escândalos previdenciários da história. O Brasil acompanha com atenção: não é só sobre dinheiro, mas sobre a integridade das instituições que deveriam proteger aposentados e pensionistas.

Perguntas Frequentes

Quem serão ouvidos pela CPMI do INSS?

O ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto e o ex-diretor de Benefícios André Paulo Félix.

Qual o valor estimado do desvio investigado?

Mais de R$ 5 bilhões, entre 2019 e 2025.

Como funcionava o esquema de desvio?

Mensalidades cobradas de aposentados sem autorização, desviadas para entidades de fachada que não prestavam serviços.

Quando o esquema foi detectado?

Durante a gestão de Stefanutto, e investigado posteriormente por CGU e Polícia Federal.

Quais os riscos para os ex-gestores?

Podem responder por crimes como apropriação indevida, improbidade administrativa e corrupção.

Qual papel a CPMI pode ter nesse caso?

Ouvir testemunhas, propor recuperação de recursos, sugerir reformas no INSS e indicar punições políticas ou legais.

VEJA TAMBÉM: INSS SAIU no DIÁRIO OFICIAL

INSS SAIU no DIÁRIO OFICIAL 2 parcelas de 1 980 na sua CONTA!! VEJA as DATAS (Tatiana Tavares Advogada)
Tatiana Tavares Fracasso
Tatiana Tavares Fracassohttp://ttfnoticias.com.br
Tatiana Tavares Fracasso, formada em Direito pela UNISINOS - Universidade do Rio dos Sinos/RS; pós graduada em Direito Previdenciário pela ESMAFE/RS - Escola Superior da Magistratura Federal do Rio Grande do Sul e pós graduada em Direito de Família e Sucessões pela UCS - Univerdade de Caxias do Sul/RS. Sócia fundadora do Escritório TAVARES E FRACASSO que atua no ramo previdenciário, cível, família, sucessões e trabalhista há mais de 12 anos. Criadora do CANAL NO YOUTUBE TATIANA TAVARES ADVOGADA.

Veja também

spot_img

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

TTF Notícias
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.