Imagine se um tribunal passasse a agir como juiz, acusador e executor ao mesmo tempo — foi essa a imagem forte usada pela colunista Mary Anastasia O’Grady, do Wall Street Journal, ao afirmar que o STF implementou um “golpe de Estado” no Brasil.
É uma declaração pesada, com críticas contundentes à atuação da Suprema Corte. Vamos entender o que ela argumenta?
O que diz a colunista do WSJ
Mary Anastasia O’Grady critica o papel do STF, especialmente do ministro Alexandre de Moraes, em conduzir investigações como o Inquérito das Fake News, considerando que o tribunal atua como “iniciador, investigador e juiz” — uma violação dos direitos constitucionais, segundo ela.
A jornalista comparou esse processo à “tomada gradual do poder”, estilo Hugo Chávez, alertando para o risco de uma verdadeira ditadura judicial no Brasil.
Reação e contexto político
No artigo, O’Grady contesta a narrativa oficial sobre os atos de 8 de janeiro, argumentando que “a maioria dos envolvidos parecia ser de curiosos, sem armas” e criticando a “censura” do tribunal à oposição.
Ela acrescenta que parte do Senado já busca o impeachment de Moraes, e que sanções internacionais (como contra o ministro) são vistas como instrumentos para preservar a imparcialidade judicial.
Conclusão
A visão de Mary Anastasia O’Grady é incisiva e levanta uma reflexão sobre os limites da atuação do Judiciário em situações políticas — sugerindo que é fundamental repensar mecanismos para garantir o equilíbrio democrático.
PERGUNTAS FREQUENTES:
O que Mary Anastasia O’Grady afirma sobre o STF?
Ela diz que o STF deu um “golpe de Estado”, acusando o tribunal e o ministro Alexandre de Moraes de agir como juiz, acusador e executor no mesmo processo.
Qual é o principal ponto de crítica da jornalista?
O’Grady critica o Inquérito das Fake News, alegando que o STF quebrou o sistema constitucional ao liderar, julgar e punir opositores sem controle político.
Como ela compara a situação brasileira com a da Venezuela?
Ela vê uma “tomada gradual de poder” que, no seu entendimento, se assemelha à trajetória autoritária de Chávez.
Há apoio político a essa visão no Brasil?
Sim — ela cita tentativas de impeachment de Moraes no Senado e a possibilidade de sanções internacionais como formas de restaurar o equilíbrio judicial.
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