Em discurso no plenário do Senado, o senador Márcio Bittar (PL-AC) fez duras críticas ao que chamou de um “dos maiores escândalos de fraudes do INSS”, destacando que o esquema impactou fortemente aposentados e pensionistas vulneráveis, especialmente na Amazônia.
Segundo Bittar, entre 2019 e 2022 o governo Bolsonaro teria freado irregularidades no INSS, mas nos anos seguintes as perdas cresceram: de R$ 750 milhões para R$ 3,3 bilhões em 2024. Ele apontou também que entidades envolvidas teriam lucrado com descontos indevidos.
Principais pontos levantados por Bittar
- Bittar afirmou que o esquema de fraudes atingiu cerca de 4 milhões de beneficiários, de um total de 40 milhões de aposentados, e que muitos já faleceram enquanto continuavam sendo utilizados indevidamente como “beneficiários ativos”.
- Ele ressaltou que o Norte do país sofre de forma singular, com moradores de áreas remotas tendo que percorrer dias de viagem para acessar serviços, facilitando que cartões ou benefícios sejam usados sem fiscalização.
- Também mencionou imagens em que o lobista chamado “Careca do INSS” aparece em eventos públicos ao lado de dirigentes do órgão, sugerindo proximidade com figuras influentes.
- Bittar comparou o esquema às grandes operações de corrupção anteriores, dizendo que quem praticou as fraudes está “solto”, enquanto quem denunciou foi preso.
Conclusão
O pronunciamento de Bittar põe em evidência a gravidade das suspeitas e ressalta o dano social para quem depende do INSS, sobretudo nas regiões mais isoladas. A expectativa é que o Senado e os órgãos de controle intensifiquem apurações e exigências de responsabilização.
Perguntas Frequentes
Quem é Márcio Bittar?
Senador do Acre pelo PL, autor de discursos fortes sobre temas previdenciários e críticos sobre gestão pública.
Que valores ele afirma terem sido perdidos?
Bittar citou aumento de R$ 750 milhões para R$ 3,3 bilhões em perdas com fraudes no INSS entre 2019 e 2024.
Quem seriam os afetados pelas fraudes?
Aposentados e pensionistas vulneráveis, especialmente de regiões remotas da Amazônia, muitos deles com dificuldade de acesso regular aos serviços.
Por que o Norte é destacado por ele?
Por conta da difícil logística, pouca fiscalização local e situações em que beneficiários dependem de transporte excessivo para acessar órgãos públicos, aumentando vulnerabilidades.
Isso vai gerar ação do Senado?
Provavelmente sim — discursos como esse servem para pressionar comissões, fiscalização interna e convocação de órgãos como CGU, MP e Tribunal de Contas para investigar mais a fundo.
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