Durante evento político, o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o presidente Lula solicitou ao governo dos EUA a suspensão de uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros. Ele disse que já existem avanços em negociações — e que a figura de Marco Rubio, indicada como interlocutor dos EUA, não representa um obstáculo.
Mas qual é o fundo desse pedido? Por que a tarifa foi imposta? E como essa interlocução com Rubio aparece no meio diplomático? Vamos destrinchar os pontos mais importantes.
O que exatamente Lula pediu e qual é a tarifa que Alckmin menciona?
Segundo Alckmin:
- Lula conversou por telefone com Trump e pediu que, durante as negociações, o imposto extra de 40% fosse suspenso.
- Ele descreve isso como uma solução “ganha-ganha”: o Brasil concede tempo para diálogo e ajustes, os EUA permitem mercado sem rompantes tarifários.
- Ele citou que já houve reduções em tarifas sobre produtos como celulose, ferro-níquel, madeira e móveis.
Ou seja: o pedido não é de eliminação imediata, mas de suspensão temporária como gesto diplomático enquanto as negociações avançam.
Por que essa tarifa de 40% foi imposta e o que ela alcança?
A tarifa de 40% faz parte de uma política de resposta ou retaliação comercial por parte dos EUA sobre produtos brasileiros. No discurso de Alckmin:
- Produtos como celulose tiveram tarifas zeradas, beneficiando exportações que representam cerca de 4% do total brasileiro.
- Itens como madeira serrada que estavam sujeito a imposto de 50% foram reduzidos para 10%; móveis e sofás, de 50% para 25%.
- Ele defende que ainda há “muito avanço a fazer” nesse processo.
Esse tipo de tarifa extra (muchas vezes chamado de “tarifaço”) encarece exportações brasileiras e pode afetar competitividade no mercado externo.
E Marco Rubio? Por que aparece no contexto e por que dizem que “não é problema”?
Marco Rubio, senador dos EUA, foi indicado como interlocutor americano nas negociações com o Brasil. Isso despertou apreensões no governo brasileiro, pois:
- Rubio tem falado publicamente contra autoridades brasileiras, inclusive contra ministros do STF.
- Já teve contato com figuras ligadas à oposição no Brasil, o que poderia dar interpretações políticas.
Mesmo assim, Alckmin afirma que sua nomeação não representa empecilho:
“Não acredito (que o nome atrapalhe o diálogo)” — declarou ao ser perguntado sobre Rubio.
Ele sustenta que a postura oficial dos EUA é de diálogo, e que o Brasil sempre defendeu isso.
Qual é a expectativa diplomática e quais riscos existem?
Alckmin falou também sobre planos futuros e cenários:
- Há expectativa de encontro presencial entre Lula e Trump possivelmente durante eventos internacionais (como a Assembleia Geral da ONU ou em missão diplomática).
- Ele disse ser otimista sobre aceitação do pedido brasileiro e que “já avançou” em partes do acordo tarifário.
- Mas há riscos: parte dos EUA pode resistir, interesses econômicos internos podem interferir, e disputas políticas — inclusive envolvendo a figura de Rubio — podem tensionar a interlocução.
Se a suspensão não for aceita, o Brasil poderá ter de recorrer a outras estratégias (retaliação comercial, reclamações em organismos internacionais etc.).
Conclusão
O pedido de Lula para suspender uma tarifa de 40% junto aos Estados Unidos mostra que o governo brasileiro está buscando soluções diplomáticas para tensões comerciais. Alckmin tenta minimizar o impacto da indicação de Rubio, dizendo que não vai atrapalhar — mas isso depende de como cada lado se moverá.
Perguntas Frequentes
O que Lula teria pedido a Trump?
Que fosse suspensa a tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros enquanto durarem negociações.
Por que foi imposta essa tarifa de 40%?
Como medida de retaliação comercial, para pressionar o Brasil em disputas comerciais.
Quais produtos já tiveram tarifa reduzida?
Celulose, ferro-níquel, madeira serrada, móveis e sofás, entre outros.
Quem é Marco Rubio no contexto dessa negociação?
Senador americano indicado como interlocutor para tratar de comércio com o Brasil.
Por que há preocupação com Rubio?
Ele já fez críticas públicas ao Brasil e a autoridades brasileiras, o que gera desconfiança política.
A suspensão da tarifa já foi aceita?
Não — ainda está em fase de negociação, com sinais de avanço, mas sem confirmação de aceitação.
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