Você sabia que, mesmo morando nos EUA, é possível receber aposentadoria tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos? Graças a um acordo previdenciário internacional, brasileiros que já contribuíram ao INSS podem somar seus períodos e garantir benefícios em ambos os países!
Como funciona esse acordo Brasil–EUA?
Em 2015 foi firmado um acordo entre o INSS e a Social Security Administration (SSA) dos EUA, que entrou em vigor em outubro de 2018. Ele permite que seus períodos de trabalho em cada país sejam somados para cumprir requisitos mínimos de elegibilidade — como tempo de contribuição e carência.
Quais são os benefícios principais?
- Contabilização do tempo: Cada trimestre de contribuição nos EUA (3 meses) equivale a 3 meses de contribuição no Brasil, e vice-versa .
- Elegibilidade facilitada: Se você não completou a carência só num país, pode usar os períodos somados para solicitar aposentadoria.
- Dois benefícios distintos: Você pode receber aposentadoria nos EUA e no Brasil separadamente — porém, o valor será proporcional ao tempo contribuído em cada um .
Como o valor é calculado?
- No Estados Unidos, o benefício será proporcional ao tempo efetivo contribuído lá.
- No Brasil, o INSS calcula um valor teórico como se todo o tempo somado fosse brasileiro; depois, paga apenas pela parte brasileira, garantindo que o valor não seja inferior ao mínimo legal.
E se eu voltar a morar no Brasil?
Não perde o direito adquirido! Mesmo residente no Brasil, é possível solicitar o benefício americano. Será necessário apresentar documentos como atestado de vida e comprovante de residência — tudo conforme o regulamento do país pagador.
E se eu nunca morei nos EUA?
Se não houver acordo com o país de residência, será preciso pedir aposentadoria separadamente: uma no Brasil e outra no país onde reside, cada uma como benefício autônomo.
Como se planejar antes da mudança?
- Verifique seu CNIS: altere vínculos em aberto, verifique contribuições.
- Reúna documentos: CTPS, carnês, extratos e comprovantes de contribuição.
- Faça simulações: descubra quanto tempo falta e o que cada país exige.
- Consulte um advogado previdenciário para evitar falhas no pedido.
Conclusão: por que fica mais fácil aposentar morando nos EUA?
Com o acordo Brasil-EUA, seu tempo de contribuição é valorizado nos dois países. Mesmo longe, você pode acessar os benefícios de ambos de forma justa — mesmo sem cumprir carência isolada em cada país. Vale a pena organizar documentos e planejar com cuidado!
➡️ Quer tirar mais dúvidas? Continue no blog para conteúdos sobre aposentadoria internacional e planejamento previdenciário!
PERGUNTAS FREQUENTES:
1) O que é o acordo previdenciário Brasil–EUA?
É um tratado firmado em 2015 (vigente desde 2018) que permite somar tempo de contribuição nos dois países para preencher requisitos de aposentadoria.
2) Posso receber aposentadoria nos dois países?
Sim. Você solicita separadamente em cada país, mas o valor será proporcional ao tempo de contribuição em cada um .
3) Como os períodos são somados?
Cada trimestre nos EUA equivale a três meses de contribuição no Brasil, e o mesmo vale no sentido inverso .
4) Perco o benefício americano se voltar ao Brasil?
Não. Desde que comprove vida e residência, pode continuar recebendo os benefícios dos EUA .
5) E se meu país de residência não tiver acordo com o Brasil?
Nesse caso, você solicita aposentadoria separada: uma no Brasil e outra no país onde reside .
6) Que documentos eu preciso separar?
Organize CNIS atualizado, comprovantes de contribuição, CTPS, carnês, extratos e documentos de residência como atestado de vida.
VEJA TAMBÉM: 13º SALÁRIO PARA APOSENTADOS