Você sabia que mais da metade da população avalia negativamente a resposta do governo às fraudes no INSS? Uma pesquisa recente da Ipsos-Ipec revela que 54% veem como “ruim” ou “péssima” a atuação do governo Lula diante desse escândalo. Vamos explorar os motivos e os impactos — de forma clara, acessível e humana!
Por que 54% estão insatisfeitos?
O levantamento com 2.000 pessoas, realizado de 5 a 9 de junho, mostra:
- 54% consideram a resposta do governo ao escândalo das fraudes no INSS “ruim” ou “péssima”;
- Apenas 22% avaliaram como “ótima” ou “boa”;
- 18% acharam a resposta “regular” e 6% não souberam responder.
A grande reprovação reflete a população preocupada com o impacto financeiro e a confiança nas instituições.
O que os brasileiros acreditam sobre a origem da fraude?
A pesquisa também avaliou a percepção sobre quando e quem é o responsável pelo esquema:
- 43% afirmam que “o governo Lula é responsável pela escalada do problema, porque os valores das fraudes dispararam na sua gestão”;
- 35% acreditam que “o esquema começou no governo Bolsonaro e só foi descoberto por Lula”;
- 6% concordam com as duas versões;
- 4% discordam de ambas.
Essa divisão mostra que, mesmo com quem tinha cautela, há forte questionamento sobre a legitimação política das medidas tomadas.
Por que essa avaliação negativa?
Alguns fatores explicam a insatisfação:
- Escala da fraude — estima-se que mais de 4 milhões de beneficiários foram atingidos, com prejuízos estimados em 6,3 bilhões.
- Pressa por respostas — a população espera medidas rápidas, como bloqueio de bens, devolução de valores e punição aos responsáveis.
- Distrust nas instituições — o INSS, a AGU, a PF, e o STF são vistos como lentos ou ineficazes no combate ao esquema.
O que o governo já fez até agora?
- A Operação Sem Desconto foi deflagrada pela PF e CGU em abril de 2025, com 211 mandados de busca e apreensão e prisão de suspeitos.
- A AGU conseguiu bloquear cerca de R$ 2,8 bilhões de bens de entidades e pessoas envolvidas .
- Além disso, o governo articulou um plano de ressarcimento aos aposentados via crédito extraordinário.
Mesmo assim, a maioria ainda acredita que a resposta não foi suficiente ou tardia.
Conclusão
A pesquisa mostra uma profunda insatisfação pública (54%) com a condução oficial ao escândalo das fraudes no INSS. Embora já existam operações, bloqueios e planos de ressarcimento em andamento, uma parcela significativa ainda exige respostas mais rápidas e eficazes.
Você acha que o governo poderia agir de forma diferente? Compartilhe sua opinião e acompanhe os desdobramentos nas notícias para saber o que virá pelas próximas ações judiciais e administrativas!
O que diz a pesquisa sobre a atuação do governo nas fraudes do INSS?
A pesquisa Ipsos‑Ipec com 2.000 pessoas entre 5 e 9 de junho aponta que 54% classificam como ruim ou péssima a resposta do governo às fraudes.
Quantos acham que o governo agiu bem?
Apenas 22% avaliam como boa ou ótima, enquanto 18% dizem que foi regular. Outros 6% não souberam responder.
Quando as pessoas acham que a fraude começou?
- 43% dizem que as fraudes cresceram na gestão Lula;
- 35% apontam início durante Bolsonaro;
- 6% concordam com ambos; 4% discordam de qualquer versão.
Quantos aposentados foram afetados?
Estima-se que mais de 4 milhões de beneficiários passaram por descontos indevidos — com prejuízo de até R$ 6,3 bilhões.
Quais ações o governo tomou até agora?
Foram realizadas buscas pela PF e CGU, prisão de suspeitos, bloqueio de R$ 2,8 bilhões, e elaboração de plano de ressarcimento via crédito extraordinário.